terça-feira, maio 05, 2009

"Pior que o muro de concreto é o muro construído de preconceito."

Leia isso e muito mais na íntegra da entrevista concedida ao Terra Magazine.



Foto por Danilo Athaide.

5 comentários:

  1. Olá Mv Bill,
    Parabéns pelo seu trabalho,muito bacana!
    Quem dera se 20% das pessoas tivessem a consciencia e preocupação com o próximo que vc tem.Admiro suas iniciativas.
    Sucesso para vc.
    Bjim

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  2. Bill! Concordo contigo que não deverias se envolver na política. Porque és reconhecido por fazer o trabalho que os políticos deveriam fazer, mesmo sem esse cargo, e é isso que eu admiro em você. E muitas pessoas podem achar que todos esses trabalhos que você fez para ajudar a comunidade foram só jogada de markentig para mais tarde entrar nesse ramo. TO CONTIGO JUNTO E MISTURADA! aha beeeijão.

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  3. Anônimo9:26 AM

    Ai parceiro tenho a maior admiração pelo seu trabalho, você devolve o orgulho ea esperança pra nossa raiz negra. Dedo na cara dessas mazelas ea gente se cruza nas favelas da vida. AXÉ

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  4. Se a favela cresce, é porque existem pessoas precisando de moradia, e, na ausência de condições para consegui-la de modo adequado, acabem por ocupar áreas de risco e de preservação ambiental. Acho que a melhor forma de impedir o crescimento de favelas seria uma política séria de habitação urbana (eu sei, é sonhar demais...).
    Também sou a favor da preservação do meio ambiente, mas gostaria de ver o mesmo empenho de nossas autoridades quando se trata de barrar grandes empreendimentos imobiliários, que causam impacto incomparavelmente maior. A questão é que, quando se trata de áreas ocupadas por grupos com pequeno poder de verbalizar, com sucesso, suas demandas (como os favelados, mas também outros como índios e quilombolas, por exemplo), o assunto vira mote para manipulação... Quer dizer que além de todos os estigmas que carregam, agora os pobres favelados também levarão a pecha de “devastadores”? E devastação se impede com muros? Então deveriam murar a terra roxa paulista, que está sendo devastada pela monocultura da cana; o cerrado, devastado pela soja; a Amazônia, assolada pela pecuária e pelas motosserras dos madeireiros (esses sim, os verdadeiros devastadores...).

    O preconceito surge no campo simbólico, a gente combate com educação e cultura, não tem outro jeito; mas me parece que um muro, real, palpável, visível, contribui para realimentar preconceitos. A segregação jamais será absoluta: pois as classes médias e altas sempre precisarão de suas empregadas mal pagas para cuidar de seus filhos e casas; de seus úteis motoboys, office-boys para lhes fazer os serviços; dos seguranças para lhes aplacar o medo...

    Abraço (e, apesar das diferenças, aprecio o seu trabalho...).

    Gisele Lopes

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